Tens
que fazer faça com amor,
Mas, nada faça por temor,
Ou em troca de um
favor,
Faça sim pelo prazer de fazer,
Da necessidade de querer,
Da necessidade de viver.
E tampouco graça divina,
Mas trabalho de oficina,
Que no mundo de estágio,
O espírito planeja o
ágio,
Que lapide seu apanágio
Se fores frade reze no terço,
Se fores fim vire
começo,
Pois, até na verde
pastagem,
Onde o muar rumina a
forragem,
A cerca, cerca a
paisagem.
Sola de pé anda caminho,
Bebê
que chora pede carinho,
Á sua mãe a choramingar,
E
ela para não vê-lo chorar,
Além
de carinho lhe dá o mamar.
E
assim nessa trajetória,
De evolução obrigatória,
Ninguém muda sua história,
Pois, evoluir é lei natural,
Da
luta do bem contra o mal,
Da
luz contra o irracional.
Ah!
Nunca pense que está sozinho,
Que
uva seca se torne em vinho,
Que
bicho da seda lhe fie o linho,
Mas,
considere nessa meditação,
Que
meu espírito em intuição,
Ao
buscar a lógica achou a razão.
Por João Baptista Silva