“PARA MIM, POESIA NÃO É INVASÃO OU FUGA, MAS SIM LIBERDADE CRIADORA,
LUGAR INTEMPORAL DE TODAS AS POSSIBILIDADES. PODE E DEVE SUBVERTER, SUBLIMAR,
EXALTAR E DESPERTAR…
A POESIA É REFLEXÃO, É UM UNIVERSO SEM FIM.”
— Arminda Lopes


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AS QUATRO FASES DA VIDA

Todos nós passamos pelas quatro estações do ano:
primavera, verão, outono e inverno.
Na primavera, que é encantadora quadro das flores,
vemos extasiados o desabrochar da natureza;
ai temos o período da infância com a sua inocência, graça e beleza.

No verão, a temperatura é quente e suave
para que as criaturas sintam o calor e a alegria de viver;
nessa fase temos a mocidade exuberante,
explodindo de entusiasmo pela vida.

No outono, época das colheitas,
o ser humano entra na plenitude da sua maturidade,
quando busca a experiência e a sabedoria,
com equilíbrio e bom senso.

O inverno, tempo da neve e do frio,
podemos compara-lo a velhice,
derradeira quadra da existência humana,
acaso da vida a sucumbir nas fimbrias do horizonte...

E na velhice que a criatura,
após ter passado pelos outros quartéis da vida,
vai perdendo o vigor físico, entrando para a senilidade,
até o instante da sua desencarnação,
quando o espírito se liberta das peias da matéria e,
se esclarecido, parte imediatamente para o seu mundo de luz.

As Quatro Fases da Vida Pompeu Lustosa de Aquino Cantarelli
Colaboração: Diego Garcia Leite



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