“PARA MIM, POESIA NÃO É INVASÃO OU FUGA, MAS SIM LIBERDADE CRIADORA,
LUGAR INTEMPORAL DE TODAS AS POSSIBILIDADES. PODE E DEVE SUBVERTER, SUBLIMAR,
EXALTAR E DESPERTAR…
A POESIA É REFLEXÃO, É UM UNIVERSO SEM FIM.”
— Arminda Lopes


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A TI ENFERMEIRO

A ti enfermeiro
Gente que cuida de gente

A ti enfermeiro
Gente que cuida de gente
Amado, criticado
Desejado, tolerado
Esquecido no tempo da bonança
Querido no tempo de sofrimento

A ti enfermeiro
Que suportas a dor
No olhar de um doente
Que ris, quando queres chorar
Que amansas o teu coração
Quando te apetece gritar.
Que abafas a mágoa de seres gente

A ti enfermeiro que vagueias
Velando na calada da noite
Aqueles que confiam em ti
Em noites infindas, sofridas
Lutando contra a morte e o tempo.

A ti enfermeiro que mitigas
A alma e o corpo de quem geme
As dores de ser simples mortal

A ti enfermeiro que enalteces
O sentido da vida
A dignidade humana
Esquecendo que também és gente.

A ti Enfermeiro, a minha homenagem
Liliana Maciel
Colaboração: Arminda Henriques Lopes

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