“PARA MIM, POESIA NÃO É INVASÃO OU FUGA, MAS SIM LIBERDADE CRIADORA,
LUGAR INTEMPORAL DE TODAS AS POSSIBILIDADES. PODE E DEVE SUBVERTER, SUBLIMAR,
EXALTAR E DESPERTAR…
A POESIA É REFLEXÃO, É UM UNIVERSO SEM FIM.”
— Arminda Lopes


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O ROBÔ

Já reparaste, amigo,
Nas árvores do Jardim?
Já viste quantos botões
Cobrem o pé de jasmim?
Já notaste as azaleias,
As papoilas, as roseiras
Que te dão engalanadas
Parecem moças faceiras?
Nada notaste. Que pena!
Sempre estás tão ocupado
Que nem vês que é primavera…
Meu pobre robô amado!
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O ROBÔ
Maria Luíza Nanci
Titulo publicado no Jornal A Razão, Novembro de 2002
Colaboração: Márcia Maria Cunha

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