“PARA MIM, POESIA NÃO É INVASÃO OU FUGA, MAS SIM LIBERDADE CRIADORA,
LUGAR INTEMPORAL DE TODAS AS POSSIBILIDADES. PODE E DEVE SUBVERTER, SUBLIMAR,
EXALTAR E DESPERTAR…
A POESIA É REFLEXÃO, É UM UNIVERSO SEM FIM.”
— Arminda Lopes


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EU EXISTO

Agora que eu morri
Eu sei que existo
Que o eu do passado
É o mesmo que o de agora
A roupagem que ficou
é que era outra...
Diferente, nem tanto
Só tinha um outro nome
Talvez outra cor
Agora que eu morri
Difundo-me na minha
própria luz,
Expando-me na minha Força
E todo o universo
encolhe-se
dentro de mim.

EU EXISTO
Autor Desconhecido
Colaboração: Domingo Sávio Cardoso

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