“PARA MIM, POESIA NÃO É INVASÃO OU FUGA, MAS SIM LIBERDADE CRIADORA,
LUGAR INTEMPORAL DE TODAS AS POSSIBILIDADES. PODE E DEVE SUBVERTER, SUBLIMAR,
EXALTAR E DESPERTAR…
A POESIA É REFLEXÃO, É UM UNIVERSO SEM FIM.”
— Arminda Lopes


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PREFÁCIO

Prefaciar uma obra de tamanha envergadura, como "GOTAS DE ORVALHO" da nossa querida Arminda Lopes,

requer vivência no mundo poético. Assim, para sustentar esse propósito, buscamos nas fontes da sapiência o que não nos é tão familiar, e com um toque de mágica fazer desse momento feliz a alegria de podermos estar presente nesse belíssimo empreendimento literário.
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O QUE É POESIA?
Dizem ser a poesia, uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada. Há um consenso quase geral que a poesia é a expressão dos sentimentos por meio de versos, estrofes e/ou rimas.
 
A autora dessa coletânea, com sua maneira própria de pensar, compilar versos, rimando ou não, tem sua forma original e criativa de cantar e encantar todo o sentimento de uma arte tão envolvente, manifestando o amor na imensidão do seu verdadeiro conteúdo.
 
O pensamento cria e constrói, além das abstrações, também com a expressão corporal do estar no presente onde a vida acontece em toda sua diversidade, além dos livros e do espaço universitário, pois ela, a poesia, nasce da intuição, no sopro da alma.
 
Assim, fez a nossa estimada Arminda, devaneando nos meandros de um mundo onde paira os mais elevados sentimentos que tantos poetas cantaram em verso e prosa e ela, com encanto e rara beleza dos seus versos fez circular todo o esplendor de uma orla onde habitam a paz, harmonia, amor e elevação, extraindo dos corações, da alma, do espírito, tamanho enlevo, como um jardim florido que exala seu perfume, encanta, suaviza, reconforta, atrai, remodela e dá vazão às vertentes que afloram da luz espiritual abrindo um novo caminho para ser percorrido por todos que queiram viver na plenitude, a elevação de um mundo que se materializa, cristalizado pela nobreza que o poeta constrói na alma de cada ser.
 
Ler e reler todos os encantos dessa coletânea é viver e reviver a “magia” da natureza, mentalizar cada momento gratificante da vida, ouvir, até sem ver, o murmúrio do rolar das águas, o chuá das cachoeiras, o tilintar dos pássaros, a brisa que resvala sobre as flores e essas como recompensa devolvendo uma rajada de pétalas perfumadas.
 
É navegar na serenidade das águas cristalinas, ancorando na plenitude espiritual do porto do remanso, onde a serenidade envolvente catalisa os eflúvios da Inteligência Universal, em toda a sua magnitude.
 
— Dirceu de Mattos - Rio Claro-SP.

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