“PARA MIM, POESIA NÃO É INVASÃO OU FUGA, MAS SIM LIBERDADE CRIADORA,
LUGAR INTEMPORAL DE TODAS AS POSSIBILIDADES. PODE E DEVE SUBVERTER, SUBLIMAR,
EXALTAR E DESPERTAR…
A POESIA É REFLEXÃO, É UM UNIVERSO SEM FIM.”
— Arminda Lopes


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AO LEITOR

Conhecemos a Arminda Henriques Lopes no decurso do ano de 2003, quando ela iniciou seus primeiros passos no Racionalismo Cristão, na Filial Lisboa.

Nessa altura já se estava desenhando a criação de um núcleo racionalista na Margem Sul do Tejo. Percebemos tratar-se de alguém

com apreciável sensibilidade mediúnica. Por essa razão poderia vir a ser útil nessa futura casa racionalista, na medida em que moramos a poucos metros de distância.
Com efeito, participou, juntamente com mais quatro elementos interessados, num encontro realizado em Outubro desse mesmo ano e que teve por finalidade a fundação da nossa casa Racionalista Cristã.
 
Assim, a Arminda foi um dos pioneiros da Filial Seixal e o primeiro médium a desenvolver-se nessa casa racionalista. Falar da nossa Arminda, amiga de todos nós, daqueles que com ela convivem, diariamente, é algo que nos embevece e emociona.

Por um lado fácil de descrever, dada a simplicidade com que vive seu dia a dia com sua família e amigos e convive conosco como companheira de Doutrina na nossa Casa Racionalista Cristã Seixal, mas, por outro lado, é um pouco difícil de ser exato, dada a sua forma de procurar viver e trabalhar, sem querer se exibir, sem demonstrar o que de fato ela vale.

Para nós é a "Mulher" que respeita e sabe fazer-se respeitar, aquela que pode servir de exemplo. Ela retrata como deve ser uma Racionalista Cristã. Esposa dedicada e fiel, mãe compenetrada e dedicada à sua prole, amiga prestável, atenciosa, disponível, companheira estudiosa e cumpridora de seus deveres, procurando, com simplicidade e amor, cumprir sua missão de Militante e Instrumento Mediúnico que é.

Está a todo o momento a postos para dar o seu contributo, sempre que se torne necessário. Modesta nas suas atitudes, cumpre seus deveres sem alarde, talvez até, privando-se de ser reconhecida por todos como deveria.

Para além de tudo que já mencionamos, ainda trata com carinho, presteza e doçura, aqueles a quem presta trabalho voluntário, pois tendo sofrido as dores duma grave doença e estando hoje curada, faz questão de minimizar o sofrimento daqueles que se encontram em situações difíceis, muitas vezes em estados terminais. Soube tirar do próprio sofrimento a aprendizagem necessária para ajudar a quem precisa.

Pensar nela com carinho, refletindo e procurar seguir seu exemplo, é, sem dúvida aprender a crescer espiritualmente.

 
— Aida Almeida Lopes da Luz e Antão José Lopes da Luz

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