É tarde, e eles não
vêm! O dia finda,
E, extinto archote,
tomba o sol... À estrada
Lança os olhos,
ansiosa, e não vê nada!
Recolhe-se à cabana,
e espera ainda...
Cerra-se a noite em
toda a curva infinda
Dos céus... E eles
não voltam da caçada!
E ela tão só!... Já
pende fatigada,
Cheia de sono, a sua
fronte linda.
Dorme. Alta noite
acorda. Os cães latiam
Fora, e julgou
ouvir, confusamente,
Como um tropel, na
solitária rua...
Antojou-se-lhe logo
que seriam
Eles, e a porta
abriu... Ninguém! Somente,
Por trás da serra,
ia-se erguendo a lua...
Sozinha
Por Raimundo
Correia