“PARA MIM, POESIA NÃO É INVASÃO OU FUGA, MAS SIM LIBERDADE CRIADORA,
LUGAR INTEMPORAL DE TODAS AS POSSIBILIDADES. PODE E DEVE SUBVERTER, SUBLIMAR,
EXALTAR E DESPERTAR…
A POESIA É REFLEXÃO, É UM UNIVERSO SEM FIM.”
— Arminda Lopes


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Sereno - Por João Batista Silva

É lágrima d’ olho d’ água de rio,
Que esvai do ribombo da cascata,
E migra para zona de estio,
Condensada em nuvem de prata,
E depois de vagar no espaço vazio,
Volta prá terra numa serenata...

Aí! Umedece flores do campo,
Aí! Molha a terra ressequida,
Aí! Embaça a luz do pirilampo,
Aí! Renascem as cores da vida,
Aí! A folhagem muda de estampo,
E a paisagem fica colorida...


E assim essa lágrima serena,
Prá natureza é tinta de pincel,  
Que colore o capim a relva e a mata,
A flor grande e a florzinha pequena,
Sem perceber que é um “Menestrel”,
Que canta o amor numa serenata...










Sereno
Por João Batista Silva

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